INTRODUÇÃO
Cerca de mil anos e
8.435 quilômetros separam essas duas obras que marcaram a história da
literatura, O Livro de Travesseiro, escrito por Sei Shônagon, e o
Diário do Gueto, de Janusz Korczak. A primeira, uma coletânea de
excertos redigidos no século X no Japão, durante uma era de paz, por uma dama
da corte que servia a família imperial; a segunda, um compilado de fragmentos
sobre o íntimo de um médico educador cuja missão era cuidar de um orfanato
judeu durante a Segunda Guerra Mundial.
Aparentemente, duas
produções que jamais se entrelaçariam, mas que desafiaram esse trabalho a
transcender a expectativa inicial e analisá-las como legados da manifestação do
ser humano como um animal social de abrangência mundial, sem obstante, deixar
de considerar os devidos contextos sociopolíticos e históricos do espaço-tempo
em que se ambientam tais empresas literárias e embarcando em uma análise ainda
inexistente sobre o estilo e o gênero literário comparando essas duas produções
tão distintas, sem contudo visar uma comparação de superioridade ou
inferioridade cultural ou textual.
Considerando que são
obras de cunho biográfico (sem, contudo, terem sido nomeados como tal por seus
criadores), a conjuntura em que foram escritas funciona como o cenário e como o
enredo sobre os quais os autores tornam-se personagens, narrando aquela vida em
primeira pessoa. Portanto, cabe aqui uma breve recapitulação histórica, com a
finalidade de apresentar um epítome para prosseguir com a análise das obras
propriamente.
A Era Heian é o
período delimitado na história japonesa entre os anos 794 e 1185. Foi um
período basicamente burocrático, pacífico, ocioso e de adaptação dos códigos
promulgados pela Reforma de Taika. Os 30 rankings de
nobreza importados da China e vigentes na época de Sei Shônagon (995-1024)
tornaram-se obsoletos no Japão. Contudo, não obstante, todos esses nobres
tinham privilégios em relação à população geral,
a qual ficou com toda a carga de impostos mesmo diante da falta de retribuição
da corte (pessoas cujos modos de vida até hoje não se conhece adequadamente).
Houve a privatização da economia e a dominação da política pelo clã Fujiwara.
Considerando
o momento de calmaria e inércia diplomática, os despreocupados nobres criaram
um dos mais rígidos códigos de etiqueta e estética, além de proporcionarem um
imenso desenvolvimento artístico, literário e linguístico. Todavia, toda essa
evolução isolou a realeza e seus áulicos nos palácios imperiais.
Por
diferentes motivos, vontades e propósitos, os judeus similarmente se viram
isolados nos guetos nazistas. Diferentemente do período Heian, a Segunda Guerra
foi um momento de caos e conflitos, onde os grandes propósitos das nações e de
líderes políticos como Hitler ofuscaram os detalhes da vida e a própria
existência de inúmeras pessoas, com suas ambições territoriais e ideais como a
superioridade racial. A proposta da socialmente onipresente poesia japonesa, de
observação das particularidades e da beleza minuciosa das coisas em seu círculo
de vida, converte-se em algo quase impensável em um ambiente em que apenas a
luta pela sobrevivência é válida.
“A poesia
organiza o conteúdo do mundo” (FRYE, 1973) e os poemas expressam habilmente a
configuração de sentimentos, que, em meio a esse desmensurado pandemônio,
diante da derrota da liberdade e da humanidade, torna-se vazia, como
exteriorizou Jerzy Ficowski no poema “Oração ao santo piolho” (1969):
“Restou a
palma vazia
E o céu
vazio
E entrava
nele
Fumaça
após fumaça
Fumaça
após fumaça”
(Tradução de Piotr
Kilanowski, 2015.)
Inegavelmente,
os nipônicos do período mencionado também sofreram com epidemias e calamidades
dos desastres naturais, contudo os flagelos da guerra atingem níveis
proporcionalmente maiores, onde duvida-se da própria identidade e do que é
humanidade.
Assim,
Korczak e Shônagon apresentam reações a mundos diferentes, mas da mesma posição
de seres humanos críticos, idealizadores e observadores, escrevendo a “mercê da
pena”. Onde exatamente se encontram? Tópicos para as próximas linhas.
1.
O MUNDO REFLETIDO NA OBRA
Diferente da
dicotomia proposta por Tanizaki (2007), onde o ocidente seria leve, brilhante e
delgado e o oriente profundo, sombrio e imponente, esses dois autores parecem
viver em um mesmo núcleo encoberto, perspicaz e intrínseco, podendo-se até
dizer que Janusz e Sei viveram nas sombras de seus mundos. Ele, lidando com os
problemas de um orfanato de poucos recursos no submundo criado pelos nazistas
durante a guerra, e ela atrás dos cortinados, biombos e quartos de pouca luz da
corte japonesa. Tornaram-se críticos da sua esfera de convivência, mas por suas
diferentes classes e posicionamentos sociais, apresentaram-nos categorias
diferentes de pareceres, pois, como disse Leminski (2012), “o sentido é a
relação, não coisa, entre a consciência, a vivência, as coisas e os eventos”.
Sei Shônagon, que não
nasceu se chamando Sei Shônagon, e Janusz Korczak, que também não foi nomeado
dessa forma, falaram sob pseudônimos – O nome Shônagon refere-se ao cargo dela
ou da família e Sei seria a leitura do primeiro ideograma do nome de
nascimento; Janusz Korczak seria um pseudônimo criado para a primeira
competição literária que ele participou aos 14 anos (LEWOWICK, 1988, p.3). –
sobre diversos causos, acontecimentos históricos e discursos filosóficos
acompanhados de críticas sociais (com divergentes perspectivas).
De sua posição
sócio-histórica mais vantajosa e “seguindo um juízo aristocrático refinado”
(MORRIS, 2013), Shônagon teceu avaliações a partir de uma perspectiva mais
individual, atribuindo preceitos e adequações às pessoas e não ao sistema, como
fez Korczak, o que pode denotar ao Makura
no Soshi um viés mais elitista:
“Na residência de um
Administrador Provincial, por exemplo, é muito irritante quando um criado vem e
se dirige a mim com pouca cerimônia, achando que eu nada poderia fazer contra
ele.” (SHONAGON, 2013, p.417)
Posição que diverge
exacerbadamente da discorrida no Diário do Gueto através da perspectiva de um
educador judeu enfrentando o terror das mortes sem rosto:
“No Internato da rua
Dzielna fica-se escandalizado quando me veem dar a mão a uma faxineira [...]
Acham também que esqueço frequentemente de apertar a mão do Dr. K. ou responder
as saudações dos doutores M. e B. Respeito os trabalhadores honestos. As suas
mãos são, para mim, sempre limpas.” (KORCZAK, 2017)
Esse contraste de
opiniões claramente reverbera a situação de separação voluntária, étnica e
social, da sociedade na qual viviam, afinal “não há texto literário sem perspectiva”
(LEMINSKI, 2012).
O ser humano no
ímpeto de ser o melhor, subjuga e classifica, provavelmente com a finalidade de
sentir-se agente da seleção natural, designando poderes indiscriminadamente
àqueles que se autointitulam dignos.
E, como consequência disso, os judeus se viram atados nos guetos, pois naquele
espaço-tempo, por autoridade duvidosa, os dignos
de qualidade de vida e, até mesmo de sua nacionalidade, era a “raça ariana”.
Korczak (2017) conta
que ouviu que “um judeu bom patriota é, no melhor dos casos, um bom varsoviano
ou cracoviano, nunca um bom polonês”, ou seja, nunca suficiente. O médico foi
vítima desse sistema, onde ele mesmo coloca que “se tem vergonha de ser
diferente dos outros, pior que a multidão de outros”. Contudo, se há oprimidos
em cada jogada da ambição humana, há também tiranos e usufruidores, ou, se
preferir, elitistas e nobres opressores, que é onde Shônagon se encaixa melhor.
Por colocações como “dói-me o coração quando presencio uma pessoa
insignificante a recitar um poema maravilhoso” e “Coisas que destoam: neve
caindo sobre casas de humildes” (SHONAGON, 2013, p.119) é possível perceber de
outra perspectiva o mesmo tom do livro polonês, de insuficiência dos
desprovidos de status, que nem deveriam tocar a augusta poesia ou para quem a
neve, a beleza do inverno, sequer devia cair.
Além da divisão
social, a repartição das horas também é vivenciada de forma díspar. Na era
Heian, segundo os documentos reunidos nas eras seguintes (Durante o governo
Tokugawa diversos manuscritos e relíquias foram coletadas dos templos e acervos
pessoais, que já preservavam muita coisa dos tempos antigos, e levou para a
capital Edo - atual Tokyo -, e, portanto, hoje há 33 documentos dessa época no
tesouro nacional e mais outros em acervos de museu e bibliotecas particulares),
vivia-se com pouca precisão e pouca preocupação com os horários por conta da
ociosidade do período, do ideal de apreciação do presente momento a momento, e
da carência de aparelhos de medição do tempo. Já na Varsóvia do século XIX (e
nos dias atuais) cada minuto é cronometrado e tem sua função no dia, uma
necessidade instituída nas revoluções de capital, como a Industrial, de
produzir utilidades do amanhecer de um dia ao nascer do outro.
Janusz aponta sua
aspiração diante disso, a qual Sei viu de forma concreta:
“Tenho certeza de que
minha futura sociedade de pessoas sensatas porá fim a esta Ditadura do Relógio.
Durmo e como quando tenho vontade.” (KORCZAK, 2017)
E essa peculiaridade
também reflete no tempo dedicado às respectivas obras. Korczak arruma tempo no
seu cotidiano corrido de administrador e educador para registrar suas
experiências, que deram origem à produção em questão. Já Shônagon começou a
escrever pois sobrava-lhe tempo, e as redações rotineiras eram formas de matar
o tédio, sem, contudo, desmerecer os objetivos que tinha ao colocar o pincel no
papel:
“Essas folhas foram
escritas em momentos de descontração e ócio, e nelas escrevi o que pude ver com
meus olhos e sentir em meu coração [...] empenhei-me de todo coração em
expressar o que penso em tom de brincadeira [...] o que escrevi não é mentira e
é natural que as pessoas se sintam incomodadas, afinal o que penso foge aos
padrões considerados normais.”
(SHONAGON, 2013, p.533)
Ela objetiva a
casualidade e a excentricidade de seus excertos, mostrando o valor deles como
registro real de uma sociedade tão fechada e com tantas regras, das quais ela
discorda ou concorda independentemente de outras preocupações, criando os
chamados “juízos para além da experiência literária” (FRYE, 2000).
Em discrepância,
Janusz coloca outras considerações. Seu principal propósito era registrar a
vida que ele via e vivia antes que ela acabasse, o que ele explicitou de forma
indireta com a sentença:
“Os diários íntimos
são uma literatura sinistra e acabrunhante. [...] Hoje é o tempo de sua
velhice, amanhã será da sua decrepitude. Cada vez mais rápidos, os ponteiros
avançam no mostrador dos relógios” (KORCZAK, 2017)
Tais objetivos
condizentes com os mundos que as obras espelham, deixam para a atualidade um
“passado vivo no presente” (KATO, 2011, p.24), e esse reflexo, essa
característica contundente e recorrente em ambas, é o ponto comum que permite o
contato de estilo delas.
2.
SOBRE O ESTILO
Além da importância
histórica, as produções de ambos os escritores inovaram a literatura pelo seu
estilo esparso, poético e pessoal, podendo serem vistas sob dois pontos de
observação, onde “cada parte/fragmento não tem relação com o antes e o depois”
(KATO, 2011), mas é “construído uma estrutura total de significação a partir
dos fragmentos aleatórios e empíricos” (FRYE, 2000).
O Diário do Gueto é uma obra muito
fragmentada, organizada no seu caos, e somente o olho do leitor assíduo e
perspicaz será capaz de compreender sua amplitude; há pouco texto, mas muito
escondido entre as linhas. O Livro de
Travesseiro, afora o fracionamento subsequente e igual complexidade oculta
nos trechos, também renovou o cenário da língua nacional, pois foi um dos
primeiros que utilizou os alfabetos recém-criados e autenticamente japoneses.
Considerando suas
características narrativas e seus elementos textuais, o presente artigo se
atreve a afirmar que ambos foram escritos no estilo zuihitsu (Palavra em
japonês que em tradução explícita quer dizer “ao sabor do pincel” ou “à mercê
do pincel”), excertos desatados semanticamente, mas ligados contextualmente
pelos autores, e que abrange uma diversidade textual significativa. Não só
pensamentos e críticas foram incluídos; os dois apresentam causos do cotidiano,
tanto coisas que ocorriam no orfanato e situações pelas quais Korczak passou,
quanto festivais e fofocas sobre membros da corte imperial.
Também em ambas nos
são apresentadas as listas. Shônagon coloca inúmeras delas, como “Coisas que
parecem penosas”, “Quanto a florestas”, “Coisas que esmaecem na pintura”,
“Quanto a Administradores Provinciais”, dentre muitas outras onde separa
acontecimentos, objetos e lugares por assunto e mostra um juízo a respeito
deles. Korczak exibe-as em menor quantidade, mas expõe algumas, como a que
enumera o que “Tenho a intenção de escrever”, além de outras que mostram seus
desejos, ou coisas que deve fazer para o orfanato.
Além do formato de
apresentação (listas, contos, causos/relatos, poemas), os principais pontos de
congruência, que caracterizam o gênero e estão presentes nas duas são: as
reflexões subjetivas, defesas de ideias sob ponto de vista pessoal,
criatividade de escrita e jogos de palavras, problematizações e provocações
sócio-históricas e abrangência temática.
Conquanto, há uma
diferença nos textos que pode parecer não relevante, mas que revela muito sobre
a liberdade que os autores tiveram para escrevê-los nos contextos já mencionados:
a ausência ou presença dos nomes das personagens referidas neles.
“Foi aproveitando a
minha ausência que a senhora K. concordou e que a senhora S. aceitou executar
uma ordem vergonhosa e nociva no mais alto grau.” (KORCZAK, 2017)
Vê-se que Janusz
ocultou os nomes das pessoas que estava criticando e colocou somente as letras
iniciais pois, no momento político em que vivia, era extremamente perigoso
dizer nomes e atribuir-lhes defeitos, qualquer coisa poderia ser o estopim para
muitas mortes.
A dama da corte,
entretanto, fala de outra posição:
“Minamoto Masashiro
era um homem de quem todos riam muito. […] As pessoas interpelavam seus
empregados de longa data e riam, perguntando: ‘Que motivo leva a servir alguém
como ele?’” (SHÔNAGON, 2013, p.230)
Como vemos, mesmo
sendo um homem da alta nobreza, Masashiro foi abertamente criticado nas mãos de
Sei Shônagon. A provável causa disso é que o operante na sociedade japonesa da
época (e, de certa forma, também atualmente) era a vergonha do alvo de crítica
e não a insegurança do criticador, isso além do fato exposto por ela no próprio
livro de que “essa brochura não foi escrita para as pessoas lerem” (SHÔNAGON,
2013, p.273).
Tal divergência de
independência teve esse impacto reflexivo no produto final, mostrando que, como
disse Frye (1973), “todos os artistas têm que chegar a um consenso com suas
comunidades”.
3.
SOBRE O DESTINO
Como último tópico de
análise: o fim de suas obras e de suas vidas.
Apesar do polonês
situar seus anseios e perspectivas no futuro, ao modo ocidental, enquanto a
dama da corte empenhava-se em apreciar o presente, como prevê a filosofia
japonesa, a vivacidade de ambos acabou de forma parcialmente análoga.
Mesmo tendo vivido “o
suficiente para ver muitos dos seus escritos traduzidos para língua
estrangeira” (LEWOWICKI, 1988, p.13), Korczak acabou no campo de concentração
de Treblinka, sem nunca ter tido a oportunidade de organizar os excertos de seu
diário de forma pessoal, e eles só sobreviveram por esforços alheios, ocultos nas
ruínas nazistas.
Shônagon também
terminou sua compilação sem jamais estruturá-la. Após a morte da Imperatriz
Teishi (sua protetora e pessoa muito próxima), ela se retira da corte e, de
certa forma, morre socialmente ao ter que se afastar de tudo o que mais
apreciava e do modo de vida que julgava ser o ideal, pois diante de uma
sociedade elitista, mas com muitos preceitos xinto-budistas, a morte
ética-estética era muito pior que a física.
Após sua saída da
corte, não se sabe precisamente como viveu seus últimos anos antes da morte
física, e seus textos ainda são lidos devido às cópias feitas por outras
personagens da nobreza que a apreciavam e pelos monges que guardaram essas
cópias até serem recolhidas pelo xogum Tokugawa e, posteriormente, por bibliotecas
e museus.
Além disso, ambos
deixaram um legado de inovação, uma em relação à linguística e outro na questão
pedagógica, provando a tese de Candido (2008) que “a obra de arte plasma o
meio” e gera um grande ciclo onde o meio social transforma a obra e a obra
transforma o meio.
4.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pessoais, concisos,
fragmentados e talvez confusos, as obras de Janusz Korczak e de Sei Shônagon
são hoje base para muitos estudos antropológicos, sociológicos e, até mesmo,
linguísticos.
Apesar de inusitada,
uma comparação entre ambos é imensuravelmente benéfica, considerando que, além
de perceber as diferentes manifestações artísticas diante de distintos
estímulos socioculturais, é possível ver as características de espécie que
apresentamos, pois mesmo perante situações opostas somos capazes de
exteriorizar símeis discursos e expressões, se manifestando, apesar das
diferenças, sob uma mesma forma literária ou relatando experiências físicas ou
sensoriais de mesma natureza.
Em um mundo
globalizado e com tanto acesso à informação, podemos também, diante de tal
comparação, ver uma tentativa bem-sucedida de expandir conceitos e delimitações
teóricas muito arraigadas em uma cultura, como o zuihitsu, para
correspondentes distantes, conectando formas e abrindo as “caixas
organizadoras” da Literatura para novas possibilidades.
Como afirmou Frye
(2000) cada poeta tem sua mitologia particular e uma formação de símbolos
peculiar, e cabe a nós pesquisadores não apenas identificar unitariamente esses
códigos, mas criar uma rede de articulação lógica que nos permita ver os mesmos
arquétipos sob cenários diferentes e criar uma significação e uma legibilidade
para eles em um escopo plurivalente, sem, contudo, utilizar de métodos de
hierarquização de culturas.
REFERÊNCIAS
Victoria Toscani é formada em Letras Japonês
pela UFPR e mestranda de Letras na área de Estudos Literários – Mobilidade,
Alteridade e Tradução, também na UFPR.
CANDIDO, Antônio. Literatura
e Sociedade. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Ouro Sobre Azul, 2008.
FRYE, Northrop. Anatomia
da Crítica. 1 ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1973.
______________ Fábulas
de Identidade. 1 ed. São Paulo: Editora Nova Alexandria, 2000.
JUNNICHIRO, Tanizaki. Em Louvor da
Sombra. 1. Ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007.
KATO, Shuichi. Tempo
e Espaço na Cultura Japonesa. 1. Ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2011.
KORCZAK, Janusk. O
Diário do Gueto. 2. Ed. Cotia: Meta Brasil, 2017.
LEMINSKI, Paulo. Ensaios
e Anseios Crípticos. 2 ed. Campinas, UNICAMP, 2012.
LEWOWICKI, Tadeusz.
Perfil de Janusz Korczak, Revista da Faculdade de Educação, São Paulo,
v. 14, n.1, p. 121-134, janeiro/julho, 1988.
MORRIS, Ivan. The
World of the Shining Prince. 1. Ed. Nova York: Editora Vintage, 2013.
SHÔNAGON, Sei. O Livro de Travesseiro. Trad. G.
Wakisaka, J. Ota, L. Hashimoto, L. Nana e M.H. Cordeiro. 1 ed. São Paulo: Editora 34, 2013.
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