Victoria Toscani Burigo Fernandes

 

O LIVRO DE TRAVESSEIRO E O DIÁRIO DO GUETO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A OBRA DE SEI SHÔNAGON E A DE JANUSZ KORCZAK




INTRODUÇÃO

 

Cerca de mil anos e 8.435 quilômetros separam essas duas obras que marcaram a história da literatura, O Livro de Travesseiro, escrito por Sei Shônagon, e o Diário do Gueto, de Janusz Korczak. A primeira, uma coletânea de excertos redigidos no século X no Japão, durante uma era de paz, por uma dama da corte que servia a família imperial; a segunda, um compilado de fragmentos sobre o íntimo de um médico educador cuja missão era cuidar de um orfanato judeu durante a Segunda Guerra Mundial.

 

Aparentemente, duas produções que jamais se entrelaçariam, mas que desafiaram esse trabalho a transcender a expectativa inicial e analisá-las como legados da manifestação do ser humano como um animal social de abrangência mundial, sem obstante, deixar de considerar os devidos contextos sociopolíticos e históricos do espaço-tempo em que se ambientam tais empresas literárias e embarcando em uma análise ainda inexistente sobre o estilo e o gênero literário comparando essas duas produções tão distintas, sem contudo visar uma comparação de superioridade ou inferioridade cultural ou textual.

 

Considerando que são obras de cunho biográfico (sem, contudo, terem sido nomeados como tal por seus criadores), a conjuntura em que foram escritas funciona como o cenário e como o enredo sobre os quais os autores tornam-se personagens, narrando aquela vida em primeira pessoa. Portanto, cabe aqui uma breve recapitulação histórica, com a finalidade de apresentar um epítome para prosseguir com a análise das obras propriamente.

 

A Era Heian é o período delimitado na história japonesa entre os anos 794 e 1185. Foi um período basicamente burocrático, pacífico, ocioso e de adaptação dos códigos promulgados pela Reforma de Taika. Os 30 rankings de nobreza importados da China e vigentes na época de Sei Shônagon (995-1024) tornaram-se obsoletos no Japão. Contudo, não obstante, todos esses nobres tinham privilégios em relação à população geral, a qual ficou com toda a carga de impostos mesmo diante da falta de retribuição da corte (pessoas cujos modos de vida até hoje não se conhece adequadamente). Houve a privatização da economia e a dominação da política pelo clã Fujiwara.

 

Considerando o momento de calmaria e inércia diplomática, os despreocupados nobres criaram um dos mais rígidos códigos de etiqueta e estética, além de proporcionarem um imenso desenvolvimento artístico, literário e linguístico. Todavia, toda essa evolução isolou a realeza e seus áulicos nos palácios imperiais.

 

Por diferentes motivos, vontades e propósitos, os judeus similarmente se viram isolados nos guetos nazistas. Diferentemente do período Heian, a Segunda Guerra foi um momento de caos e conflitos, onde os grandes propósitos das nações e de líderes políticos como Hitler ofuscaram os detalhes da vida e a própria existência de inúmeras pessoas, com suas ambições territoriais e ideais como a superioridade racial. A proposta da socialmente onipresente poesia japonesa, de observação das particularidades e da beleza minuciosa das coisas em seu círculo de vida, converte-se em algo quase impensável em um ambiente em que apenas a luta pela sobrevivência é válida.

 

“A poesia organiza o conteúdo do mundo” (FRYE, 1973) e os poemas expressam habilmente a configuração de sentimentos, que, em meio a esse desmensurado pandemônio, diante da derrota da liberdade e da humanidade, torna-se vazia, como exteriorizou Jerzy Ficowski no poema “Oração ao santo piolho” (1969):

                                                          

“Restou a palma vazia

E o céu vazio

E entrava nele

Fumaça após fumaça

Fumaça após fumaça”

(Tradução de Piotr Kilanowski, 2015.)

 

Inegavelmente, os nipônicos do período mencionado também sofreram com epidemias e calamidades dos desastres naturais, contudo os flagelos da guerra atingem níveis proporcionalmente maiores, onde duvida-se da própria identidade e do que é humanidade.

 

Assim, Korczak e Shônagon apresentam reações a mundos diferentes, mas da mesma posição de seres humanos críticos, idealizadores e observadores, escrevendo a “mercê da pena”. Onde exatamente se encontram? Tópicos para as próximas linhas. 

 

 

1.    O MUNDO REFLETIDO NA OBRA

           

Diferente da dicotomia proposta por Tanizaki (2007), onde o ocidente seria leve, brilhante e delgado e o oriente profundo, sombrio e imponente, esses dois autores parecem viver em um mesmo núcleo encoberto, perspicaz e intrínseco, podendo-se até dizer que Janusz e Sei viveram nas sombras de seus mundos. Ele, lidando com os problemas de um orfanato de poucos recursos no submundo criado pelos nazistas durante a guerra, e ela atrás dos cortinados, biombos e quartos de pouca luz da corte japonesa. Tornaram-se críticos da sua esfera de convivência, mas por suas diferentes classes e posicionamentos sociais, apresentaram-nos categorias diferentes de pareceres, pois, como disse Leminski (2012), “o sentido é a relação, não coisa, entre a consciência, a vivência, as coisas e os eventos”.

 

Sei Shônagon, que não nasceu se chamando Sei Shônagon, e Janusz Korczak, que também não foi nomeado dessa forma, falaram sob pseudônimos – O nome Shônagon refere-se ao cargo dela ou da família e Sei seria a leitura do primeiro ideograma do nome de nascimento; Janusz Korczak seria um pseudônimo criado para a primeira competição literária que ele participou aos 14 anos (LEWOWICK, 1988, p.3). – sobre diversos causos, acontecimentos históricos e discursos filosóficos acompanhados de críticas sociais (com divergentes perspectivas).

 

De sua posição sócio-histórica mais vantajosa e “seguindo um juízo aristocrático refinado” (MORRIS, 2013), Shônagon teceu avaliações a partir de uma perspectiva mais individual, atribuindo preceitos e adequações às pessoas e não ao sistema, como fez Korczak, o que pode denotar ao Makura no Soshi um viés mais elitista:

 

“Na residência de um Administrador Provincial, por exemplo, é muito irritante quando um criado vem e se dirige a mim com pouca cerimônia, achando que eu nada poderia fazer contra ele.”  (SHONAGON, 2013, p.417)

 

Posição que diverge exacerbadamente da discorrida no Diário do Gueto através da perspectiva de um educador judeu enfrentando o terror das mortes sem rosto:

 

“No Internato da rua Dzielna fica-se escandalizado quando me veem dar a mão a uma faxineira [...] Acham também que esqueço frequentemente de apertar a mão do Dr. K. ou responder as saudações dos doutores M. e B. Respeito os trabalhadores honestos. As suas mãos são, para mim, sempre limpas.” (KORCZAK, 2017)

 

Esse contraste de opiniões claramente reverbera a situação de separação voluntária, étnica e social, da sociedade na qual viviam, afinal “não há texto literário sem perspectiva” (LEMINSKI, 2012).

 

O ser humano no ímpeto de ser o melhor, subjuga e classifica, provavelmente com a finalidade de sentir-se agente da seleção natural, designando poderes indiscriminadamente àqueles que se autointitulam dignos. E, como consequência disso, os judeus se viram atados nos guetos, pois naquele espaço-tempo, por autoridade duvidosa, os dignos de qualidade de vida e, até mesmo de sua nacionalidade, era a “raça ariana”.

 

Korczak (2017) conta que ouviu que “um judeu bom patriota é, no melhor dos casos, um bom varsoviano ou cracoviano, nunca um bom polonês”, ou seja, nunca suficiente. O médico foi vítima desse sistema, onde ele mesmo coloca que “se tem vergonha de ser diferente dos outros, pior que a multidão de outros”. Contudo, se há oprimidos em cada jogada da ambição humana, há também tiranos e usufruidores, ou, se preferir, elitistas e nobres opressores, que é onde Shônagon se encaixa melhor. Por colocações como “dói-me o coração quando presencio uma pessoa insignificante a recitar um poema maravilhoso” e “Coisas que destoam: neve caindo sobre casas de humildes” (SHONAGON, 2013, p.119) é possível perceber de outra perspectiva o mesmo tom do livro polonês, de insuficiência dos desprovidos de status, que nem deveriam tocar a augusta poesia ou para quem a neve, a beleza do inverno, sequer devia cair.

 

Além da divisão social, a repartição das horas também é vivenciada de forma díspar. Na era Heian, segundo os documentos reunidos nas eras seguintes (Durante o governo Tokugawa diversos manuscritos e relíquias foram coletadas dos templos e acervos pessoais, que já preservavam muita coisa dos tempos antigos, e levou para a capital Edo - atual Tokyo -, e, portanto, hoje há 33 documentos dessa época no tesouro nacional e mais outros em acervos de museu e bibliotecas particulares), vivia-se com pouca precisão e pouca preocupação com os horários por conta da ociosidade do período, do ideal de apreciação do presente momento a momento, e da carência de aparelhos de medição do tempo. Já na Varsóvia do século XIX (e nos dias atuais) cada minuto é cronometrado e tem sua função no dia, uma necessidade instituída nas revoluções de capital, como a Industrial, de produzir utilidades do amanhecer de um dia ao nascer do outro.

 

Janusz aponta sua aspiração diante disso, a qual Sei viu de forma concreta:

 

“Tenho certeza de que minha futura sociedade de pessoas sensatas porá fim a esta Ditadura do Relógio. Durmo e como quando tenho vontade.” (KORCZAK, 2017)

 

E essa peculiaridade também reflete no tempo dedicado às respectivas obras. Korczak arruma tempo no seu cotidiano corrido de administrador e educador para registrar suas experiências, que deram origem à produção em questão. Já Shônagon começou a escrever pois sobrava-lhe tempo, e as redações rotineiras eram formas de matar o tédio, sem, contudo, desmerecer os objetivos que tinha ao colocar o pincel no papel:

 

“Essas folhas foram escritas em momentos de descontração e ócio, e nelas escrevi o que pude ver com meus olhos e sentir em meu coração [...] empenhei-me de todo coração em expressar o que penso em tom de brincadeira [...] o que escrevi não é mentira e é natural que as pessoas se sintam incomodadas, afinal o que penso foge aos padrões considerados normais.”  (SHONAGON, 2013, p.533)

 

Ela objetiva a casualidade e a excentricidade de seus excertos, mostrando o valor deles como registro real de uma sociedade tão fechada e com tantas regras, das quais ela discorda ou concorda independentemente de outras preocupações, criando os chamados “juízos para além da experiência literária” (FRYE, 2000).

 

Em discrepância, Janusz coloca outras considerações. Seu principal propósito era registrar a vida que ele via e vivia antes que ela acabasse, o que ele explicitou de forma indireta com a sentença:

 

“Os diários íntimos são uma literatura sinistra e acabrunhante. [...] Hoje é o tempo de sua velhice, amanhã será da sua decrepitude. Cada vez mais rápidos, os ponteiros avançam no mostrador dos relógios” (KORCZAK, 2017)

           

Tais objetivos condizentes com os mundos que as obras espelham, deixam para a atualidade um “passado vivo no presente” (KATO, 2011, p.24), e esse reflexo, essa característica contundente e recorrente em ambas, é o ponto comum que permite o contato de estilo delas.

 

 

2.    SOBRE O ESTILO

 

Além da importância histórica, as produções de ambos os escritores inovaram a literatura pelo seu estilo esparso, poético e pessoal, podendo serem vistas sob dois pontos de observação, onde “cada parte/fragmento não tem relação com o antes e o depois” (KATO, 2011), mas é “construído uma estrutura total de significação a partir dos fragmentos aleatórios e empíricos” (FRYE, 2000).

 

O Diário do Gueto é uma obra muito fragmentada, organizada no seu caos, e somente o olho do leitor assíduo e perspicaz será capaz de compreender sua amplitude; há pouco texto, mas muito escondido entre as linhas. O Livro de Travesseiro, afora o fracionamento subsequente e igual complexidade oculta nos trechos, também renovou o cenário da língua nacional, pois foi um dos primeiros que utilizou os alfabetos recém-criados e autenticamente japoneses.

 

Considerando suas características narrativas e seus elementos textuais, o presente artigo se atreve a afirmar que ambos foram escritos no estilo zuihitsu (Palavra em japonês que em tradução explícita quer dizer “ao sabor do pincel” ou “à mercê do pincel”), excertos desatados semanticamente, mas ligados contextualmente pelos autores, e que abrange uma diversidade textual significativa. Não só pensamentos e críticas foram incluídos; os dois apresentam causos do cotidiano, tanto coisas que ocorriam no orfanato e situações pelas quais Korczak passou, quanto festivais e fofocas sobre membros da corte imperial.

 

Também em ambas nos são apresentadas as listas. Shônagon coloca inúmeras delas, como “Coisas que parecem penosas”, “Quanto a florestas”, “Coisas que esmaecem na pintura”, “Quanto a Administradores Provinciais”, dentre muitas outras onde separa acontecimentos, objetos e lugares por assunto e mostra um juízo a respeito deles. Korczak exibe-as em menor quantidade, mas expõe algumas, como a que enumera o que “Tenho a intenção de escrever”, além de outras que mostram seus desejos, ou coisas que deve fazer para o orfanato.

 

Além do formato de apresentação (listas, contos, causos/relatos, poemas), os principais pontos de congruência, que caracterizam o gênero e estão presentes nas duas são: as reflexões subjetivas, defesas de ideias sob ponto de vista pessoal, criatividade de escrita e jogos de palavras, problematizações e provocações sócio-históricas e abrangência temática.

 

Conquanto, há uma diferença nos textos que pode parecer não relevante, mas que revela muito sobre a liberdade que os autores tiveram para escrevê-los nos contextos já mencionados: a ausência ou presença dos nomes das personagens referidas neles.

 

“Foi aproveitando a minha ausência que a senhora K. concordou e que a senhora S. aceitou executar uma ordem vergonhosa e nociva no mais alto grau.” (KORCZAK, 2017)

 

Vê-se que Janusz ocultou os nomes das pessoas que estava criticando e colocou somente as letras iniciais pois, no momento político em que vivia, era extremamente perigoso dizer nomes e atribuir-lhes defeitos, qualquer coisa poderia ser o estopim para muitas mortes.

 

A dama da corte, entretanto, fala de outra posição:

 

“Minamoto Masashiro era um homem de quem todos riam muito. […] As pessoas interpelavam seus empregados de longa data e riam, perguntando: ‘Que motivo leva a servir alguém como ele?’” (SHÔNAGON, 2013, p.230)

           

Como vemos, mesmo sendo um homem da alta nobreza, Masashiro foi abertamente criticado nas mãos de Sei Shônagon. A provável causa disso é que o operante na sociedade japonesa da época (e, de certa forma, também atualmente) era a vergonha do alvo de crítica e não a insegurança do criticador, isso além do fato exposto por ela no próprio livro de que “essa brochura não foi escrita para as pessoas lerem” (SHÔNAGON, 2013, p.273).

 

Tal divergência de independência teve esse impacto reflexivo no produto final, mostrando que, como disse Frye (1973), “todos os artistas têm que chegar a um consenso com suas comunidades”.

           

 

3.      SOBRE O DESTINO

 

Como último tópico de análise: o fim de suas obras e de suas vidas.

 

Apesar do polonês situar seus anseios e perspectivas no futuro, ao modo ocidental, enquanto a dama da corte empenhava-se em apreciar o presente, como prevê a filosofia japonesa, a vivacidade de ambos acabou de forma parcialmente análoga.

 

Mesmo tendo vivido “o suficiente para ver muitos dos seus escritos traduzidos para língua estrangeira” (LEWOWICKI, 1988, p.13), Korczak acabou no campo de concentração de Treblinka, sem nunca ter tido a oportunidade de organizar os excertos de seu diário de forma pessoal, e eles só sobreviveram por esforços alheios, ocultos nas ruínas nazistas.

 

Shônagon também terminou sua compilação sem jamais estruturá-la. Após a morte da Imperatriz Teishi (sua protetora e pessoa muito próxima), ela se retira da corte e, de certa forma, morre socialmente ao ter que se afastar de tudo o que mais apreciava e do modo de vida que julgava ser o ideal, pois diante de uma sociedade elitista, mas com muitos preceitos xinto-budistas, a morte ética-estética era muito pior que a física.

 

Após sua saída da corte, não se sabe precisamente como viveu seus últimos anos antes da morte física, e seus textos ainda são lidos devido às cópias feitas por outras personagens da nobreza que a apreciavam e pelos monges que guardaram essas cópias até serem recolhidas pelo xogum Tokugawa e, posteriormente, por bibliotecas e museus.

 

Além disso, ambos deixaram um legado de inovação, uma em relação à linguística e outro na questão pedagógica, provando a tese de Candido (2008) que “a obra de arte plasma o meio” e gera um grande ciclo onde o meio social transforma a obra e a obra transforma o meio.

 

 

4.    CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Pessoais, concisos, fragmentados e talvez confusos, as obras de Janusz Korczak e de Sei Shônagon são hoje base para muitos estudos antropológicos, sociológicos e, até mesmo, linguísticos.

 

Apesar de inusitada, uma comparação entre ambos é imensuravelmente benéfica, considerando que, além de perceber as diferentes manifestações artísticas diante de distintos estímulos socioculturais, é possível ver as características de espécie que apresentamos, pois mesmo perante situações opostas somos capazes de exteriorizar símeis discursos e expressões, se manifestando, apesar das diferenças, sob uma mesma forma literária ou relatando experiências físicas ou sensoriais de mesma natureza.

 

Em um mundo globalizado e com tanto acesso à informação, podemos também, diante de tal comparação, ver uma tentativa bem-sucedida de expandir conceitos e delimitações teóricas muito arraigadas em uma cultura, como o zuihitsu, para correspondentes distantes, conectando formas e abrindo as “caixas organizadoras” da Literatura para novas possibilidades.

 

 

Como afirmou Frye (2000) cada poeta tem sua mitologia particular e uma formação de símbolos peculiar, e cabe a nós pesquisadores não apenas identificar unitariamente esses códigos, mas criar uma rede de articulação lógica que nos permita ver os mesmos arquétipos sob cenários diferentes e criar uma significação e uma legibilidade para eles em um escopo plurivalente, sem, contudo, utilizar de métodos de hierarquização de culturas.

 

 

 

REFERÊNCIAS

Victoria Toscani é formada em Letras Japonês pela UFPR e mestranda de Letras na área de Estudos Literários – Mobilidade, Alteridade e Tradução, também na UFPR.

 

CANDIDO, Antônio. Literatura e Sociedade. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Ouro Sobre Azul, 2008.

FRYE, Northrop. Anatomia da Crítica. 1 ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1973.

______________ Fábulas de Identidade. 1 ed. São Paulo: Editora Nova Alexandria, 2000.

JUNNICHIRO, Tanizaki. Em Louvor da Sombra. 1. Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

KATO, Shuichi. Tempo e Espaço na Cultura Japonesa. 1. Ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2011.

KORCZAK, Janusk. O Diário do Gueto. 2. Ed. Cotia: Meta Brasil, 2017.

LEMINSKI, Paulo. Ensaios e Anseios Crípticos. 2 ed. Campinas, UNICAMP, 2012.

LEWOWICKI, Tadeusz. Perfil de Janusz Korczak, Revista da Faculdade de Educação, São Paulo, v. 14, n.1, p. 121-134, janeiro/julho, 1988.

MORRIS, Ivan. The World of the Shining Prince. 1. Ed. Nova York: Editora Vintage, 2013.

SHÔNAGON, Sei. O Livro de Travesseiro. Trad. G. Wakisaka, J. Ota, L. Hashimoto, L. Nana e M.H. Cordeiro. 1 ed. São Paulo: Editora 34, 2013.

 

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