Matheus Oliva da Costa e Daniel Soares Saldanha

 

O PROBLEMA DA NOMEAÇÃO CORRETA EM XUNZI E PLATÃO: INTERNALISMO E EXTERNALISMO NA ANTIGUIDADE

 

Introdução

 

O problema da relação correta ou verdadeira entre o que é nomeado e a coisa nomeada é uma questão que apareceu de diferentes modos ao longo da história da filosofia. Se considerarmos a filosofia desde uma perspectiva pluriversal (Ramose, 2011), ou seja, tendo diversas origens e desenvolvimentos, o problema da relação entre nomeação e a coisa nomeada pode ser encontrado em diversos ambientes onde a reflexão filosófica foi registrada desde a antiguidade. Dois casos icônicos que levantaram e responderam a esse problema, nos seus respectivos ambientes, podem ser lidos nos clássicos Crátilo, de Platão (2015), e Zhengming, do Xunzi (2014; Costa e Li, 2021).

Neste breve texto buscamos responder à seguinte pergunta: em que consiste a nomeação correta para Platão e para Xunzi? Nosso objetivo é comparar o entendimento do problema da nomeação correta para Platão e para Xunzi, com ênfase nos textos mencionados – Crátilo e Zhengming. Pela própria natureza metodológica da pesquisa comparada, vamos identificar aspectos comuns e distintos nos textos, para, por fim, estabelecer algumas análises a partir dessas evidências textuais.

As reflexões terão como base a distinção contemporânea entre perspectivas internalistas e externalistas em filosofia da linguagem (e que tem impactos em filosofia da mente e na epistemologia, mas que não é nosso foco aqui), servindo como aporte teórico para as análises (Barroso, 2013; Smith, 2013). O internalismo é a posição de que nosso conteúdo mental, como a produção de significados, depende apenas de propriedades de internas – em termos atuais, nossos cérebros, em termos clássicos, nossa razão, sendo sempre estrito, particular. O externalismo é caracterizado pela posição de que nossos conteúdos mentais, especialmente os significados, dependem da nossa relação do mundo externo, que são produzidos por nós devido à nossa interação causal com o ambiente natural e social, sendo necessariamente fruto da relação com uma comunidade. Segundo Smith (2013), externalistas veem dificuldades em imaginar mentes independentes do mundo, pautando-se em critérios interativos da construção de significados. Já os internalistas entendem a distinção entre mente e mundo como fundamental para entender a nós mesmos e a nossos semelhantes e, portanto, concentram-se em questões de raciocínio interno.

 

Do Crátilo, ou Sobre a Correção Dos Nomes segundo Platão

 

            Primeiro, vamos explicitar a teoria da nomeação exposta no diálogo Crátilo de Platão (428-348, Antes da Era Comum-AEC) escrito entre 390-385 AEC no contexto grego/helênico antigo. Os interlocutores do diálogo protagonizado por Sócrates defendem as chamadas teses do convencionalismo e do naturalismo: a primeira é defendida por Hermogénes e a segunda por Crátilo. Ambas posições possuem uma séria consequência política, as quais Platão deseja afastar-se e propor uma alternativa através de uma teoria própria. A alternativa apresentada por Platão segue uma proposta dialética acerca da natureza dos nomes e expõe aspectos fundamentais de outras posições do filósofo, naturalmente, como aquelas relacionadas a teoria do conhecimento e a natureza da verdade.

            O problema central em Crátilo se trata da correção dos nomes (orthotes tón onomatón), ou para sermos mais precisos, a busca por “como colocar cada nome de acordo com a natureza de cada objeto [to hekastói physei pephykos onoma] em sons e sílabas [phthoggous …. syllabas]” (389d4-6; 390d11-e5, tradução nossa, In: Grene, 2009, p. 240). Porque os nomes haveriam de ser corrigidos? Não se trata de um tema inaugurado por Platão, como atesta Sócrates no diálogo: o que hoje entendemos por etimologia, a busca pela origem dos nomes para compreender o sentido verdadeiro das palavras, já era um método utilizado anteriormente a Platão, e, claro, anterior ao próprio Sócrates. A análise etimológica buscava colocar em relação os fonemas, para em seguida as sílabas e palavras, a partir de sua origem, esclarecendo como a palavra fora criada. A tese etimológica propunha que conhecendo a relação entre os fonemas e as sílabas isoladamente, seria possível concluir o sentido da palavra formada por meio desta relação. Platão deseja questionar o que esta metodologia implica: será que os nomes podem realmente representar adequadamente as coisas?

            As teses que Platão coloca em seus interlocutores são as do convencionalismo e do naturalismo. O convencionalismo propõe, de acordo com Iliesvki (2013, p. 8, tradução nossa), que “qualquer nome que pode ser posto por qualquer pessoa para qualquer objeto é um nome correto, ao menos para aquela pessoa em particular”. Esta formulação nos recorda a tese sofista exposta nos diálogos platônicos e tem, portanto, sua consequência epistemológica. O relativismo presente na tese de Protágoras de que o ser humano é a medida de todas as coisas (homo mensura) permite somente um conhecimento relativista do mundo, na qual a essência das coisas é privada para cada indivíduo. Este relativismo é um problema para o acordo comum dos valores benignos de uma sociedade, o que Platão será profundamente contrário e dedicará grande parte de suas obras a contrapor.

Já o naturalismo, no Crátilo, é a tese de que há uma maneira correta de nomear cada coisa, cada nome pertencente a ela em correspondência com sua natureza própria. A consequência extrema desta perspectiva é que os nomes que não pertencem aos objetos que desejamos nomear – e os nomes erroneamente atribuídos a eles – não são nomes de qualquer modo. A teoria naturalista acerca da nomeação tem uma forte discussão de natureza heraclítica acerca do devir dos nomes, isto é, fundamenta-se na teoria do fluxo de Heráclito (Buarque, 2015). A doutrina do fluxo possui um problema que ressoa o problema da teoria convencionalista de Protágoras: se nada é fixo, nada pode ser realmente conhecido, pois o objeto de investigação está sempre em mudança, o que implica que o conhecimento estável e seguro, de fato, não é possível.

Sócrates irá se contrapor às duas posições, conforme Vieira (2015, p. 14): “Platão, diferente de seus predecessores, preocupa-se com a atribuição incorreta dos nomes às coisas, ou seja, para ele, o modo de nomear deve estar relacionado à diferença nos seres, o que significa que o uso cotidiano das palavras não é uma referência confiável para se estabelecer a correção dos nomes”. Para Sócrates, o discurso (lógos) é a capacidade de apreensão de termos ou nomes segundo a natureza por oposição à produção de nomes por convenção. A ideia de que os nomes possuem uma retidão, uma forma correta de se conhecer e usar os nomes, é justamente pelo fato de que a linguagem deve ser usada em relação a seres particulares, que apresentam uma diferenciação entre si – o que, portanto, não nega por completo a teoria do fluxo, mas também não cede completamente à impossibilidade do conhecimento.

A nomeação é um conhecimento técnico, isto é, uma techné, uma arte que possui um conhecimento objetivo, como demonstra Sócrates nas partes 387d-391b do diálogo, o que garante que a nomeação implique o uso da razão (lógos) sobre os nomes para o uso correto do discurso (lógos). É somente através do discurso que as palavras se mostrarão mais adequadas ou não. Para que isto seja adequado, é preciso que o nome seja uma representação (eîdos) da coisa nomeada. A representação ou imitação (mínema) não é uma semelhança absoluta da coisa nomeada, pois se assim fosse o caso não teríamos o nome e a coisa, mas uma coisa somente, de modo que a correção do nome não poderia ser possível; a correção própria da semelhança da imagem-nome é a que comporta a diferença entre os entes, como é exposto no trecho 432b (Platão, 2015).

            No entanto, não é todo indivíduo que poderá fazer esta correção. Se a correção dos nomes é uma técnica ou arte (techné), da mesma forma que o sapateiro domina a arte de fazer sapatos ou o tecelão domina a arte de tecer, deve haver uma categoria própria ao indivíduo que domina a arte de nomear. Para Sócrates é o dialético, aquele que domina a arte da dialética. De acordo com Vieira (2015, p. 17), Platão estabelece também os limites da linguagem, em ressonância com outros textos seus, no caso, a Carta VII e o Fedro. As palavras, na concepção convencional e naturalista, são representações do sensível, enquanto que Sócrates afirma que as palavras são uma imitação (mímesis) das realidades próprias das coisas. Somente através da dialética é que poderíamos ter acesso imediato as coisas nelas mesmas.

            Para Platão, a tese do convencionalismo não distingue as coisas umas das outras, proporcionando um relativismo epistemológico: se tudo é semelhante a tudo, para todo mundo ao mesmo tempo, não poderia haver como diferenciar o verdadeiro do falso, os bons dos maus, as virtudes e os vícios. As coisas, assim, não poderiam ser compreendidas por meio do fluxo de imagens que fabricamos delas. A consequência ética e política é tremenda: se não podemos diferenciar quem sabe de quem não sabe usar os nomes corretos e as identidades correlatas entre os nomes e as coisas, também não saberemos diferenciar quem é justo de quem não é, e nem mesmo o que é a justiça.

O dialético é aquele que, através da prática e do conhecimento discursivo, consegue ajustar a diferença e igualdade entre as palavras, explicitando uma relação de falsidade ou verdade na relação entre nomes e coisas. Pelo fato de que as palavras são representações não idênticas em absoluto das coisas em si mesmas é que pode haver mudança, porém, não é uma mudança ao acaso e particular, mas uma mudança baseada de acordo com o que a coisa é em si mesma. É como se as palavras sempre almejassem ser idênticas ao máximo possível das coisas que elas pretendem representar, porém, tal tentativa nunca é totalmente satisfeita. Esta frustrante busca por aproximar os nomes às coisas nelas mesmas é uma das distintas tarefas da dialética. Quando há sucesso nessa aproximação dialética da semelhança entre nomes e coisas, pode-se afirmar que há um conhecimento verdadeiro (episteme) sobre as coisas mesmas, uma relação justa, correta, entre o nome utilizado e a coisa nomeada. Há, então, nomes falsos, que tem uma relação incorreta entre significado nomeado e coisa significante, e nomes verdadeiros, em que há relação de semelhança entre significado nomeado e coisa significante.

 

Zhengming: a nomeação correta segundo Xunzi

 

No contexto da China antiga, a escola dos Eruditos, mais conhecidos como confucionistas, elaborou a teoria da nomeação correta ou correção dos nomes, zhengming 正名. Originalmente haviam apenas algumas passagens de Confúcio (2012) abordando brevemente, mas de maneira seminal, a proposta da nomeação correta da realidade. O ponto central era de que a linguagem contém valoração, e tais valores impactam nossas ações, logo, linguagens inadequadas podem contribuir para comportamentos inadequados, e linguagens adequadas, corretas, justas, impactariam comportamentos justos. Mas será somente com o filósofo Xun, ou simplesmente Xunzi 荀子 (aproximadamente 310-211 AEC), que essa ideia se torna uma teoria mais robusta por meio do texto Zhengming 正名, nomeação correta, escrito em sua maturidade, após 255 AEC. Curiosamente, como veremos, trata-se de uma teoria com uma posição teórica bem diferente da mostrada anteriormente.

O ponto de partida é fundamentado na premissa de que, nos primórdios da sociedade (séculos antes de Confúcio), os Reis Sábios realizaram nomeações corretas que ordenaram a sociedade, proporcionando que a comunicação social funcionasse. No entanto, a outra premissa é que esses tempos passaram, e a ordenação dos Reis Sábios foi substituída por várias formas de linguagem desordenadas, algumas delas promovidas por escolas filosóficas rivais, mas, sobretudo, são linguagens próprias do contexto de guerra e da instabilidade social que viviam. Como estabelecer uma linguagem adequada, nesse cenário? A conclusão de Xun é que é necessário elaborar um novo modelo de nomeação que seja ordenador, porém, que tenha critérios mais claros e adaptados aos novos tempos. Para isso, ele absorveu abordagens das escolas concorrentes, em especial, modelos moístas, como as suas técnicas de argumentação [bian ], às vezes traduzidas como dialéticas (Frazer, 2016; Willman, 2022).

O ato da nomeação consiste em denotar distintamente um objeto correspondente da realidade de forma a expressar uma aspiração de quem se expressa para quem recebe a informação. O propósito da nomeação é que, por meio do estabelecimento de distinções e de similaridades, possamos nos expressar e sermos entendidos claramente. A nomeação correta torna a comunicação social possível, e a própria convivência, por consequência, viável. Complementarmente, também os próprios nomes são entendidos como sendo designados por meio de acordos sociais, já que o que é entendido como correto ou incorreto passa, também, por convenções sociais. Entretanto, não seria uma mera convenção que torna um nome correto – esse tipo de arbitrariedade desordenada de pensadores como Deng Xi 鄧析 era horrorizada pela tradição dos eruditos que Xunzi participava. Nomes podem ser apropriados (yí ) e inapropriados conforme nomeiam adequadamente ou não a realidade de forma direta, fácil e não contraditória, tendo também a percepção acurada dos sentidos físicos e o uso de argumentações como medida. Trata-se de uma perspectiva externalista e convencionalista que se contrapõe, em especial, à visão internalista dos nomes em relação com a realidade encontrada no filósofo Gonsun long 公孫龍, conhecido por manipular a linguagem ao seu favor (Cf. Van Norden, 2018).

Quais seriam, então, os critérios que Xunzi defendeu para a nomeação correta? Deve-se verificar (1) o porquê da existência dos nomes, (2) as semelhanças e diferenças, e (3) as referências que estabelecem os nomes. Ou seja, critérios teleológico, comparativo e etimológico. Uma vez que os termos passem pelos três critérios de verificação, passam também por princípios de classificação: podemos generalizar nomes (entendê-los em categorias mais amplas), ou diferenciar nomes, singularizando-os cada vez mais. Podem, também, ser combinados ou separados para estabelecer sentidos, conforme a necessidade. Todas essas possiblidades seguem uma orientação deflacionária ou parcimônica: devemos renunciar de expressar mais do que o necessário, sustentando apenas expressões ponderadas, precisas e econômicas, visando impacto social positivo.

Se, por um lado, fala-se de impacto social positivo, por outro lado, fica implícito que a linguagem pode causar um impacto social negativo ou destrutivo. Nomes confusos ou desordenadores, às vezes traduzidos como falácias (huo ), teriam, assim, o potencial de gerar distorções cognitivas e até mesmo conflitos interpessoais. Para Xunzi, é de alta relevância reconhecer as falácias e combatê-las. Esse combate, no entanto, devida a falta da autoridade dos Reis Sábios da antiguidade, teria que ocorrer via argumentação e convencimento, demonstrando o que está equivocado nas falácias, disputando a nomeação correta. Xunzi (2014) propõe que, quando um objeto da realidade não é entendido, designamo-lo com nomes, se designar não é suficiente, combina-se nomes, se a combinação não é suficiente, explicamos, se explicar não é suficiente, argumentamos com distinções – e, assim, é possível dizer que alguém tem conhecimento sobre o que se disse. Ainda não sendo suficiente, a pessoa educada, aquela que busca a sabedoria, é instruída pelo Xunzi a ter três cuidados finais para superar contradições na linguagem: usar (1) nomeações que sejam socialmente acordadas, (2) linguagem claramente compreensível, e (3) argumentos e classificações equilibradas.

Da mesma forma, “[quando] os nomes são ouvidos e a realidade é entendida, os nomes são úteis; acumulando-os formam-se textos, [e, assim,] os nomes são belos. [Quando] obtemos ambos [os nomes] úteis e belos, chamamos isso de saber nomear. Os nomes, portanto, são acordos acumulados sobre os objetos da realidade. [Já as] frases combinam diferentes nomes referentes aos objetos da realidade para discursar uma ideia. Argumentações e explicações não [permitem] que se separe os objetos da realidade das suas nomeações, o que é usado para entender o Caminho [Dào ] do movimento e da quietude” (trecho 22.11 do Xunzi, 2014).

Todas essas ponderações sobre o uso da linguagem que resumimos brevissimamente podem ser entendidas como teóricas, mas a sua finalidade, é na verdade, ética e política (Grene, 2009). O raciocínio poderia ser descrito assim: tendo clareza mental, a linguagem será clara, sendo clara, avaliará com mais sucesso suas decisões, e decidindo melhor, poderá agir melhor. Assim, a ação ética deve ser prudente em examinar as fontes dos discursos, observar as ações derivadas dos discursos e conhecer os precedentes dos planos e intenções, conforme Xunzi indica no final do texto Nomeação correta. Assim, não se trata de um uso arbitrário da linguagem, ainda que seja convencionalista: para o objetivo ético-político ser atingido, é necessário uma série de critérios e cuidados com o uso da linguagem, passando por verificações empíricas e racionais.

 

Discussão e conclusão

 

Enquanto claramente a posição platônica é internalista, a posição xunziana é objetivamente externalista. Por um lado, a posição convencionalista sofistica é vista de forma negativa pelo internalismo de Platão, devido ao consequente relativismo epistemológico e ético; por outro lado, o convencionalismo é um dos fundamentos de uma nomeação correta para o Xunzi justamente por combater arbitrariedades individuais, mas também por ser entendida como sendo da própria natureza externalista da linguagem. Essa diferença não parece conciliável, porém, a identificação desses padrões internalista ou externalista de raciocínio nos ajuda a esclarecer as posições de ambos os lados.

Apesar da diferença profunda encontrada, ambos chegaram a um ponto comum: há nomes corretos e nomes incorretos em relação ao significado do nome e a coisa significante nomeada, e saber disso é condição para existir conhecimento, para além de meras opiniões pessoais. Complementarmente, há o ponto comum da necessidade de estabelecer algum método de verificação de qual nome é verdadeiro ou falso, correto ou incorreto. Enquanto Platão defende a dialética, Xunzi defende o uso de argumentação [bian ], termo que pode ser traduzido também como dialética, no sentido de disputa de posições e discursos até que se encontre respostas mais plausíveis.

Diante dessa brevíssima comparação entre duas teorias clássicas da linguagem das filosofias gregas e chinesas da antiguidade, perguntamos: o que aprendemos? Entendemos que: (1) posições filosóficas aparentemente inconciliáveis, como é o caso do internalismo e externalismo semântico de Platão e de Xunzi, podem, ainda, ter pontos de concordância – no caso, o de que há nomeações corretas e incorretas da realidade imprescindíveis ao conhecimento; (2) o confronto de ideias por meio de argumentos continua profícuo enquanto método de verificação dos nomes corretos e incorretos, seja chamado de “dialética” ou de “bian ”.

Esperamos que este breve texto inspire futuros aprofundamentos nesses temas e autores!

 

SOBRE OS AUTORES

Matheus Oliva da Costa é pós-doutorando pelo Departamento de Filosofia da USP; é docente da Especialização em Filosofia Intercultural da UPF e dos cursos técnicos do CEFET-MG (Campus 5); É da diretoria da Associação Latino Americana de Filosofia Intercultural (ALAFI), membro da Red Iberoamericana de Filosofía China (RIFCH) e pesquisador do Núcleo de Pesquisas em Filosofia Islâmica, Judaica e Oriental (NUR) da UNIFESP.

Daniel Soares Saldanha é graduado e mestrando em Filosofia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) com trabalhos realizados em filosofia antiga, especialmente sobre a filosofia indiana - tradições védicas e budistas. É membro da Associação Latino Americana de Filosofia Intercultural (ALAFI).

 

REFERÊNCIAS

 

BARROSO, Cícero Antônio Cavalcante. O internalismo semântico de Chomsky. Revista Dissertatio de Filosofia, v. 37, p. 69-86, 2013.

BUARQUE, Luísa. Heráclito e Heraclitismo no Crátilo de Platão. Archai, n. 15, jul.-dez, p. 135-141, 2015.

CONFÚCIO. Os Analectos. Tradução, comentários e notas de Giorgio Sinedino. São Paulo: Editora UNESP, 2012.

COSTA, M. O.; LI, P. Nomeação correta (Zheng Ming 正名) – Xunzi. Prajna: Revista de Culturas Orientais, v. 2, n. 3, p. 113-139, 2021.

FRASER, Chris. Language and Logic in the Xunzi. In: HUTTON, Eric L. (Ed.). Dao Companion to the Philosophy of Xunzi. Ebook: Springer, p. 291-321, 2016.

GRENE, David. Cratylus and the Xunzi on Names. In: YU, Anthony C. Comparative journeys: essays on literature and religion east and west. New Yor: Columbia University Press, 2009, p. 239-254.

ILIEVSKI, Viktor. Language and Knowledge in Plato’s Cratylus. Filozofija, v. 12, n. 35, pp. 7-25, 2013.

PLATÃO. Crátilo: Ou Sobre a Correção Dos Nomes (texto bilíngue grego-português). Trad. Celso de Oliveira Vieira. São Paulo: Paulus, 2015.

RAMOSE, Mogobe. B. Sobre a Legitimidade e o Estudo da Filosofia Africana. Ensaios Filosóficos, v. 4, 2011, p. 6-23.

SMITH, Basil. Internalism and Externalism in the Philosophy of Mind and Language. In: WRENN, Chase B.. The Internet Encyclopedia of Philosophy - a Peer-Reviewed Academic Resource. Online, 2013.

VAN NORDEN, Bryan W. Introdução à Filosofia Chinesa Clássica. Tradução Gentil Avelino Titton. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.

VIEIRA, Celso de O.. Introdução. In: PLATÃO. Crátilo: Ou Sobre a Correção Dos Nomes (texto bilíngue grego-português). Trad. Celso de Oliveira Vieira. São Paulo: Paulus, 2015, p. 17.

XUNZI. Xunzi: The complete text. Translated and with an introduction by Eric L. Hutton. Princeton: Princeton University Press, 2014.

WILLMAN, Marshall. Lógica e linguagem na Filosofia Chinesa antiga. In: COSTA, M. O. (org.). Textos selecionados de filosofia chinesa I: áreas de investigação e perspectivas comparadas. Pelotas: NEPFIL Online, 2022, p. 284-338.

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