Luiza Santana Locatel Araújo e Pietro Enrico Menegatti de Chiara

 

DE MESQUITA A CATEDRAL: MEMÓRIA DA CONQUISTA E AMBIENTE CONSTRUÍDO NA MESQUITA-CATEDRAL DE CÓRDOBA

 

Introdução

Córdoba, localizada no sul da Espanha e banhada pelo rio Guadalquivir, teve seu espaço moldado por diversas culturas ao longo do tempo. A cidade apresenta ocupações pré-históricas, romanas, islâmicas e cristãs. Foi sob domínio islâmico que Córdoba emergiu como uma das principais cidades globais, tornando-se a capital do Califado Omíada na Península Ibérica, um estado central no início da expansão islâmica. Apesar do domínio político islâmico, Córdoba era multicultural, abrigando pessoas de diversas religiões.

 

Córdoba certamente foi uma cidade ímpar e de suma importância em diversos momentos da história. A partir dos omíadas, tornou-se um dos centros da população muçulmana da região por um longo período. Em seu centro, próximo ao rio, foi construída a sua mesquita central, inaugurada por ᶜAbd al Raḥman I [731-788], primeiro emir de Córdoba. Tal edifício, por cinco séculos, atendeu os propósitos de uma comunidade muçulmana e foi um dos principais edifícios de um centro islâmico. As razões para a construção de uma mesquita podem incluir a provisão de um local de reunião comunitário para o culto de sexta-feira, a manifestação física da comunidade muçulmana, e a autoafirmação dinástica. [Bloom, 2020] Elas também fornecem um espaço físico para atividades diversas no cotidiano islâmico citadino, sendo utilizada  para encontro, orações e reafirmação de poderes.

 

Em 1236, a cidade foi conquistada pelos cristãos liderados por Fernando III de Castela. Ao contrário de destruir a mesquita, os novos governantes a converteram em catedral. Nesse processo, estruturas associadas à prática religiosa islâmica perderam seu significado original, embora grande parte da edificação tenha sido preservada. A adaptação do espaço envolveu ações complexas, que mesclaram memória e ambiente construído. À luz desses conceitos, o objetivo deste texto é analisar como essa transformação ocorreu, com foco em quatro elementos principais: o miḥrāb, a fonte de ablução, o minarete e a pátio aberto. Cada um deles, originalmente central para a fé islâmica, foram encaixados em um contexto de memória da conquista para comunicar uma identidade cristã a partir do domínio material e imaterial sobre os muçulmanos.

 

Memória da conquista e ambiente construído

Em primeiro lugar, se faz importante ressaltar que monumento e arquitetura são essenciais para pensar a cidade de Córdoba, e simbolizam a disputa de agentes coletivos pela memória da cidade. Assim, a Mesquita-Catedral e sua preservação com elementos islâmicos e cristãos representa a manipulação da arquitetura para a percepção de interesses próprios de agentes históricos e suas leituras da realidade em suas diferentes interpretações e períodos.

 

Nesse sentido, ganham destaque as discussões de Pierre Nora [1981] sobre memória. Para o autor, os monumentos são expressões testemunhais de uma era passada, e são resultados de lugares de memória, que mesclam o simbólico e o material. Ao pensar o caso da antiga mesquita, o simbólico, como os momentos e chamado de oração, e o material, como o minarete e o miḥrāb, formam a expressão de uma era de domínio islâmico sobre a região. Quando esta passa a estar sob o domínio cristão, os elementos simbólicos e materiais islâmicos são substituídos por elementos que façam sentido para a realidade cristã, como missas, no simbólico, e altares e estátuas, no material. O lugar de memória, como proposto por Nora, são signos de representação, e caracterizam acontecimentos, experiências e fixam um estado de coisas [Nora, 1981, p.22]. Assim, é importante ressaltar que, o simbólico que perpassa a nova Catedral também representa a conquista, ou melhor, a Reconquista de um império religioso.

 

Tratava-se, portanto, não de reformas isoladas que representam a simples coexistência de elementos cristãos e muçulmanos. Tal sincretismo de fato ocorreu, e muitos elementos arquitetônicos característicos do islã foram incorporados à cultura ibérica. Entretanto, para além de uma simples explicação do sincretismo que envolve a construção do corpus da Mesquita-Catedral, as contribuições de Nora se fazem importante para pensá-la como construção de uma memória da conquista, que reflete e faz alusão a elementos dos vencidos, muçulmanos, a todo tempo, exaltando e sobrepondo elementos dos vencedores, cristãos.

 

Ao pensar em ambientes, é imprescindível relacionar com a cultura e com as suas intencionalidades e comunicações. Foi a partir disso que o conceito de ambiente construído foi proposto por Amos Rapoport, o qual oferece uma chave teórica importante para interpretar a transformação da mesquita de Córdoba em catedral. O autor propõe um modelo para compreender o ambiente construído a partir da perspectiva da comunicação não verbal. Ele argumenta que os espaços construídos possuem funções que vão além do uso instrumental e funcional, sendo elementos essenciais na organização social, na transmissão de normas culturais e no estabelecimento de hierarquias. Ou seja, os ambientes comunicam além das suas funções mais práticas e evidentes. A partir de seus detalhes, é possível perceber elementos culturais que ensinam os ocupantes desses locais.

 

Rapoport argumenta que o ambiente construído desempenha uma função mnemônica e comunicativa ao operar como um instrumento cultural que estabelece hierarquias, normas de comportamento e induz ações sociais. Ou seja, lembra o ocupante desse espaço como agir. A noção de configurações de papeis e a analogia dramática do comportamento humano podem ser facilmente estendidas à função comunicativa e mnemônica de configurações e ambientes, que abrigam comportamentos apropriados e também lembram as pessoas de como se comportar. [Rapoport, 1990, p. 78]. No caso da mesquita de Córdoba, a organização espacial e os componentes arquitetônicos comunicavam regras e significados específicos à comunidade islâmica. Alguns desses elementos serão trabalhados a seguir. Entretanto, com a transformação dela em catedral, tais elementos islâmicos perderam o seu significado original, mas passaram a comunicar uma hierarquia estabelecida pelos cristãos

 

 

Do Islã ao Cristianismo

O miḥrāb, nas mesquitas, é  uma estrutura semelhante a um nicho e geralmente é encontrado no centro da parede da qiblah [direção de Meca]. Então, os fieis costumavam realizar as suas orações em direção a ele.  O miḥrāb pode ter derivado da abside de igrejas bizantinas ou palácios romanos, e veio a ser um ponto focal de adorno luxuoso na mesquita. [Turnbull, 2006]. Para os muçulmanos, o miḥrāb e a qiblah são simbólicos, por apontar o local em que fieis devem direcionar as suas orações, além de conectar uma comunidade de fieis [ummah] em torno de Meca. Ou seja, o direcionamento de uma mesquita não é aleatório e sim conecta um edifício espacialmente ao Oriente Médio. Não se pode perder de vista as características mnemônicas disso, já que ele ressalta a conexão espacial do Islã com tal cidade.

 

No caso da mesquita de Córdoba, com as suas diversas reformas, não foi diferente com o miḥrāb, afinal, ele, mesmo sem uma exatidão,  direcionava os fieis daquela cidade para a cidade no qual Muḥammad nasceu. A questão é que quando a mesquita tornou-se catedral, esse direcionamento não tinha sentido para os cristãos. Por mais que Jerusalém seja um local importante de peregrinação, não havia no Cristianismo um direcionamento das orações dessa maneira. Nesse sentido, com o uso do espaço como catedral, a posição espacial original foi mantida, mas seu novo centro era um altar central. [Ver imagem a seguir] Os cristãos utilizaram o espaço do miḥrāb para guardar hóstias [Ecker 2003] e para um altar lateral apenas descoberto completamente em 1816 por Furriel, o qual restaurou os mosaicos islâmicos.

Fonte: https://mezquita-catedraldecordoba.es/en/descubre-el-monumento/el-edificio/mihrab/

 

Outro importante símbolo islâmico também foi reinterpretado.  É o caso do minarete, a torre da mesquita, que serve ao propósito de chamado para oração, o adhān. No momento da oração, o responsável por isso, o mu'adhin [muezim] , subia na torre e chamava os fieis para orar, ritual importante realizado antes das orações diárias.  Ao pensar no início do Islã, é possível que os primeiros minaretes tenham sido concebidos como símbolos altamente visíveis de uma fé jovem e que eles foram feitos para marcar a ascensão e a monumentalidade dela. [Turnbull, 2006]. Além de se projetar como locais mais altos de uma cidade, eles  eram também um símbolo de divisão do tempo, já que cinco vezes ao dia, a partir da posição do sol, o adhān era realizado.

 

Após 1236, a função temporal permaneceu, já que essa estrutura tornou-se a torre do sino. Entretanto, muitos elementos arquitetônicos anteriores presentes foram removidos, o que por conseguinte, comunicou uma identidade mais cristianizada. Ecker [2003], aponta que é uma ilusão que a Grande Mesquita pode ser facilmente desacoplada para revelar sua construção por adição e subtração frente a catedral. Um dos exemplos disso é a torre do sino/minarete. Por mais que saiba que uma nova construção foi feita, uma subtração completa é impossível. Esse mesmo argumento foi levantado por Hillenbrand [1994, p. 143] ao analisar outro minarete na Espanha que foi transformado em torre do sino, a Torre da Giralda, em Sevilha.

 

Entretanto, é imprescindível perceber o esforço que foi feito em descaracterizar alguns elementos típicos da arquitetura andalusí. Os típicos arcos em ferradura foram eliminados e a identidade predominante dessa estrutura foi cristã, ao contrário do interior da mesquita-catedral. No interior da torre do sino ainda é possível ver que há um resquício dos antigos arcos encoberto por blocos pelos cristãos. [Imagem a seguir]

 

 

Fonte: Acervo pessoal dos autores

 

Por fim, outro elemento importante para o exercício da fé islâmica que teve um significado esvaziado foi o pátio aberto [ṣaḥn] e as suas fontes para as abluções, como visto na imagem. Apesar de não ser obrigatório, esse modelo arquitetônico foi muito utilizado, principalmente pelos omíadas. Essa configuração procura conectar-se com a oração [ṣalāh], mais especificamente na questão de purificação. Afinal, em Córdoba e em diversas mesquitas, o ṣaḥn possui fontes de água para que os fieis façam as suas abluções [wuḍū’] antes de realizarem suas rezas. Um elemento facilitador e que faz sentido em um ambiente voltado para a oração, afinal, estabelece normas de comportamento e induz o comportamento social em direção a um dos pilares do Islã.

 

Por mais que o Cristianismo tenha os seus rituais de purificação,  inclusive as primeiras basílicas cristãs tivessem uma fonte para abluções, conhecida como cantharus ou phiala, na cristandade ocidental, a fonte para abluções deu lugar a uma pia ou tigela de água mais modesta [Bradley, 2012, p. 39-40]. Ou seja, não tinha sentido para a arquitetura cristã como para a islâmica o sistema de pátios e as suas fontes. Isso, portanto, não impediu o uso desses espaços em uma adaptação, já que o bispo Francisco Reinoso [1597-1601] sugeriu que o espaço fosse usado como um jardim. Atualmente a água ainda é utilizada na chamada Fonte de Santa Maria.

 

A partir desses elementos arquitetônicos, é possível perceber como o ambiente expressa as formas de comportamento social que se relaciona diretamente com o Islã.  Elementos como o miḥrāb, por exemplo, refletiam a centralidade espiritual de Meca e a dinâmica das orações comunitárias e guiavam comportamentos ao comunicar não verbalmente formas de uso e interação com o espaço. O mesmo vale para o minarete, ao mesmo tempo que projeta-se verticalmente, relembra os fieis da divisão temporal do dia e das orações. Essas estruturas expressam as formas de comportamento social e as hierarquias presentes no Islã. Enfim, é evidente que todos os elementos de uma mesquita se comunicam a partir dos preceitos dogmáticos ou históricos da religião, isto é, a partir do corão, tradição profética, da sunna ou da própria história.  

 

Em 1236, os cristãos capturaram a antiga capital do Emirado e Califado de Córdoba, o primeiro estado islâmico a governar a Península Ibérica. Embora Córdoba não tenha sido a capital das dinastias amāzīgh [berbere], sua conquista representou um marco simbólico na Reconquista cristã. A antiga capital dos primeiros invasores muçulmanos e antigo centro do Islã ocidental passava agora ao controle cristão. Esse momento histórico foi fundamental para a construção da identidade cristã ibérica, moldada em oposição ao Islã. Um exemplo emblemático disso é Santiago, o Apóstolo. Inicialmente associado à Igreja asturiana, que reivindicou suas relíquias e estabeleceu Santiago de Compostela como um dos principais destinos de peregrinação, ele se tornou um símbolo de resistência cristã. A partir da lendária batalha de Clavijo, o Apóstolo ganhou o título de "Matamoros", consolidando sua imagem como ícone da luta contra os muçulmanos durante a reconquista.

 

Essa questão identitária é central na análise de edifícios como a Catedral de Córdoba. Seus elementos arquitetônicos, mesmo despojados do significado original, comunicaram no contexto da lógica cristã a nova hierarquia estabelecida e a memória da reconquista. A decisão de preservar parte da antiga mesquita não foi acidental; ao contrário, seguia uma estratégia simbólica de demonstrar a conquista do espaço outrora pertencente ao inimigo. Essa lógica remetia à memória recorrente da reconquista cristã e à construção de uma nova identidade espanhola, fundamentada na narrativa de recuperação de uma terra supostamente perdida para os muçulmanos. Nesse sentido, a transformação da mesquita em catedral não apenas reconfigurou o espaço físico, mas inscreveu nele um discurso de poder e de sucesso no plano cristão de domínio territorial. Não é à toa que no altar principal, foi colocada a figura de Santiago Matamoros [imagem a seguir]. A escultura está lá com o objetivos mnemônicos de lembrar a vitória cristã.

 

Fonte: Acervo pessoal dos autores

 

Dessa forma, e considerando que a memória é uma representação construída com pretensão de objetividade, o monumento, enquanto mesquita, era a representação da força do emirado de Córdoba e da grandiosidade do islamismo em al Andalus, ainda que isso não anule a coexistência de cristãos na região. Na última grande expansão da mesquita, cabe ressaltar que, como um ato simbólico de sua força, o vizir de Hishām II, al Manṣūr, ordenou que os sinos da igreja de Santiago de Compostela fossem removidos para Córdoba nos ombros de prisioneiros cristãos, para serem pendurados como lâmpadas no teto da Grande Mesquita [Bloom, 2020]. Segundo Ecker [2003], também em 1236 que os sinos furtados por al Manṣūr teriam sido devolvidos para seu lugar original por Fernando III. A disputa envolvendo os sinos da mesquita de Santiago, nesse caso, se faz relevante por revelarem as disputas simbólicas envolvidas no processo de conquista que estão inscritas na transformação da mesquita a catedral. Roubar os sinos de Santiago Matamouros e levá-los à mesquita pode representar a falência da empreitada cristã contra os muçulmanos, que, naquele momento, se representavam como vitoriosos frente a seu inimigo. Da mesma forma, o ato de Fernando III de devolver os sinos representaria o retorno da ordem e o domínio cristão sobre os muçulmanos.


Sob essa lógica, é interessante notar que até o século 16 poucas mudanças estruturais são significativas, alterando-se majoritariamente locais rituais, como a sala de orações para o local de missa, e inutilizando elementos como a pia de abluções e o minarete em sua função original. Entretanto, a partir do século 16, os acontecimentos do Renascimento e das primeiras décadas da Era Moderna, bem como a Conquista da América e a Reforma, foram essenciais para a articulação de um período mobilizado para fortalecer a posição de poder da Igreja Católica e sua centralidade religiosa. Nesse sentido, houve um empreendimento de reformas na estrutura da catedral, que não somente manteve grande parte da decoração muçulmana, mas também complementou-a com a criação de uma capela para Santiago de Compostela, o Matamoros.


 

Conclusão

Conectando-se à ideia de espaço construído, essa adaptação reflete o conceito de ambiente como comunicação, proposto por Amos Rapoport. A mesquita-catedral de Córdoba não é apenas um lugar de culto transformado, mas também um espaço que transmite mensagens culturais e sociais. Ao manter e ressignificar elementos como o miḥrāb, o minarete e o ṣaḥn, o edifício se torna um veículo de memória e identidade, lembrando à população cristã o triunfo da reconquista e reafirmando as hierarquias impostas pela nova ordem. Assim, o espaço construído não apenas abriga práticas religiosas, mas também comunica poder, legitima transformações e perpetua narrativas históricas.

 

Ao analisar o conceito de memória, juntamente com o de ambiente construído, ambos aplicados na análise da Mesquita Catedral de Córdoba, é possível destacar que, apesar de algumas análises apontarem para um diálogo e coexistência pacífica de ambas as religiões, se torna evidente que a utilização do espaço da mesquita por cristãos, bem como a descontextualização de alguns elementos tradicionalmente islâmicos, representam a construção de uma memória da conquista na arquitetura local. Nesse sentido, é importante pontuar que o sincretismo presente na Mesquita Catedral, bem como suas transformações arquitetônicas são frequentemente associadas ao poder exercido pela conquista cristã e ao esquecimento produzido pelo apagamento de determinadas estruturas. Assim, conclui-se que quem controla o discurso sobre o passado, os cristãos, detém influência sobre as narrativas.


Dessa forma, conclui-se que a Mesquita-Catedral de Córdoba materializou a memória da conquista cristã ao incorporar e ressignificar elementos islâmicos como os arcos bicolores em ferradura, o miḥrāb, o minarete, o ṣaḥn e a fonte de ablução, transformando-os em símbolos do domínio cristão ao passado islâmico. O miḥrāb, antes orientado para Meca, tornou-se um espaço para a liturgia cristã, enquanto o minarete foi convertido em torre de sinos, simbolizando a nova hierarquia religiosa. O ṣaḥn, antes utilizado para o wuḍū’, foi adaptado como um jardim contemplativo, perdendo sua conexão original com os rituais de purificação islâmicos. Esses elementos, desprovidos de seus significados originais, foram mantidos e ressignificados, criando um espaço que reflete uma apropriação simbólica que reafirma o triunfo cristão. A Mesquita-Catedral se tornou, assim, um monumento de poder que comunicou o controle cristão sobre o território e sobre a narrativa histórica, utilizando traços islâmicos como lembretes de um passado vencido e consolidando a hierarquia imposta pelos conquistadores em sua identidade de Reconquista.

 

 

Referências Bibliográficas

Luiza Santana Locatel Araújo é graduada em História pela Universidade Federal do Espírito Santo, membro do Lethis, bolsista Fapes.

 

Pietro Enrico Menegatti de Chiara é mestrando em História pela Universidade Federal do Espírito Santo, membro do Letamis, bolsista Fapes.

 

BLOOM, Jonathan. Architecture of the Islamic West: North Africa and the Iberial Peninsula, 700-1800. New Haven: Yale University Press, 2020.

 

BRADLEY, Ian. Water: A Spiritual History. Londres: Bloomsbury Publishing, 2012.

 

ECKER, Heather. The Great Mosque of Córdoba in the Twelfth and Thirteenth Centuries. Muqarnas: An Annual on the Visual Culture of the Islamic World, XX, 113-142. 2003.

 

HILLENBRAND, Islamic Architecture: Form, Function, and Meaning. Nova Iorque: Columbia University Press, 2004.

 

NORA, Pierre. Entre a história e a memória: a problemática dos lugares. Revista Projeto, Educ/PUCSP, São Paulo, n. 10, p. 7-28, 1981.

 

RAPOPORT, Amos. The Meaning of the Built Environment. Tucson: The University of Arizona Press, 1990.

 

TURNBULL, Richard. “Mosques” In. MERI, Josef [ed.]. Medieval islamic civilization an encyclopedia. Abingdon: Routledge, 2006.

 

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